terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Prazer, sou ciclista! Poço Grande (Araci/BA).



No ultimo domingo dia 27 de janeiro a equipe Trilhar Saúde e aventura representada pelos membros ciclistas João Garcia e Joel Rios, realizaram mais um desafio ciclístico, desta vez para o povoado de Poço Grande.


O desafio iniciou as 5:50 da matina, os ciclistas percorreram uma rota alternativa passando pelas Comunidades de Queimada Redonda, Queimada do Milho sentido Várzea da Pedra, a equipe tinha como objetivo evitar uma boa parte da BA que liga Santaluz a Araci que se encontra em péssimo estado para o pedal devido a grande quantidade de “costelas de vacas” , porem durante o percurso os ciclistas desfrutaram de uma bela rota, cheia de inclinações curvas acentuadas e o mais importante zero transito de carros, boa ocasião para a adrenalina. Passamos na Varzea da pedra onde realizamos aquele famoso café da manhã com o famoso “pão manual” uma delicia e tradição nos desafios de Joel e João. Após o café seguimos sentido ao Tapuio onde resolvemos entrar em corredor de arvores nativas muito bonito, e chegamos a uma chácara conhecida como CIFRA de propriedade do Sr. Metério, um dos maiores sonhadores daquela região.

Acesso ao CIFRA
Ele próprio criou um centro de formação e lazer da região, tudo com seus próprios recursos sem ajuda de poder publico ou outra organização, “podemos perceber o quanto é fácil fazer acontecer as coisas quando se tem força de vontade” fomos recebidos cordialmente pelo próprio Metério e sua filha que, gentilmente nos apresentou aquilo que já foi muito útil para a região, mas, que no momento estava abandonado devido a falta de pessoas que cuidassem desse local tão bonito. Infelizmente o herói “Metério” não podia mais cuidar deste recanto natural, pois, o mesmo foi acometido de um AVC ao qual ficou sequelado, mais que já se recupera com os cuidados de sua esposa e filha.


Enfim, chegamos ao Poço Grande, ao nos dirigir ao local e ai surge uma voz lá no alto com bastante autoridade “ Ei não pode não, ei não pode não” e olhávamos um para o outro sem entender. E o senhor que se dizia responsável pelo local de forma ofegante dizia, “ rapazes não pode deixar essas bicicletas ai não é ordem do prefeito” e dizíamos “somos ciclistas o que há de errado manter nossas bicicletas perto de nós?” e a resposta era automática: “não pode, pois se a oposição ver isso vai para a Rádia falar pode não... pode não. Então, tentamos explicar a ele que as nossas bicicletas não eram bicicletas comuns e que poderiam ser furtadas, mais ele disse que não poderia, explicávamos a ele que não tínhamos interesse nenhum em pedalar no local, só queríamos ficar próximo de nossas “bikes”, mais não houve acordo, resolvemos tomar um banho na área fora do local destinado aos visitantes, ou seja formos excluídos do local de banho.



O retorno foi muito “quente” depois das 14:00 horas, a sensação térmica estava acima dos 40° vento nem para respirar, muita poeira devido ao fluxo de veículos, para amenizar a situação para a nossa sorte encontramos uns tanques que estavam cheios de agua devido as ultimas chuvas, ai não teve outra nos jogamos dentro dos tanques só assim conseguimos chegar em Varzea da Pedra e fomos a casa do amigo Clemilsom para aguardar um pouco o sol baixar e tomar aquela velha agua fresca.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Caldas do Jorro, altas temperaturas.

Barragem no Poço Grande


Caldas do Jorro, um conhecido destino turístico estância hidromineral cujo potencial turístico é um dos fortes atrativos para o desenvolvimento da região. Localizada no Município de Tucano no estado da Bahia suas águas são conhecidas pelo valor medicinal que gera significativo fluxo turístico.
Despontando limpa, abundante, com grande pressão e desprendimento de gases espontâneos, dissolvidos no volume de água termal e com temperatura que chega a 48°Centígrados suas águas emergem de uma profundidade de 1.861,42 metros.
O Grupo trilhar saúde e aventura, topou a ideia de ir pedalar nessas trilhas. Saimos de Santaluz a noite com algumas dificuldades em função da quantidade de terra e costela de vaca nas estradas de chão,  passamos pelos povoados de Boa Esperança, Várzea da Pedra, Poço Grande, em seguida chegamos a cidade de Araci, onde paramos para comer algo, tirar algumas fotos. 
Seguimos nossa viagem, durante nosso trajeto já pelo asfalto observamos um enorme engarrafamento, percorremos ele por 22km para então chegarmos a um acidente grave entre duas carretas, com uma pessoa vindo a óbito.  Passamos por este local e, com a ideia de curtir nossa viagem, vem o povoado de Tracupá, em seguida Jorrinho, para enfim a chegada de Caldas do Jorro, onde podemos nos deliciar das águas termais e seus efeitos naturais.
Os análises físico-químicos foram iniciados no local do poço com transporte de amostra para a sede do L.P.M., em cuja seção de Hidrografia do Ministério das Minas e Energia, foi completado a análise química pelo Químico Tecnologista H. A. SPINELLI, sob o nº. 22.582, de 15 de Dezembro de 1965, nada revelando além dos elementos já dosados e pesquisados.Com propriedades terapêuticas já bastante conhecida e comprovadas, as águas de Caldas do Jorro, tem grande poder curativo e são indicadas no caso de doenças alérgicas, dermatoses reumáticas, gastro intestinais, dispepsias, gastrites, colites, prisão de ventre, doenças do fígado e dos rins, manifestações úricas, acne – furunculose e parasitosas da pele. Afirma-se que é a melhor fonte de água do Brasil e comparável às melhores do mundo, tal como Vichy, na França, santa maria cuja temperatura é de apenas 36°Centígrados.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Santaluz - Jacobina (Desafios...)

Chegada a Jacobina/Ba
3 Dias de pedaladas, somando 415km. Acompanhado dos amigos: Joao Garcia e Clauber Maia. Lembrando que tudo isso somou 17h de pedaladas.... Cicloturismo, origem: Santaluz/Ba - destino: Jacobina/Ba: cidade agraciada por uma belas paisagens, rios e montanhas. Mais informações:http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacobina 

Praça da Cidade de Valente/BA
1º Dia: Após 3 meses de espera por este grande passeio, chega o tal dia, no aguardo para trilhar esta aventura: João Garcia, Maurão e Clauber (Valente/BA). 
Por infelicidade, nosso amigo Maurão fica doente uma noite antes, mas destemidos estamos e com anseios pelas pedaladas os demais mantenhe-se firmes. As 3:30am chega João Garcia, pronto para uma grande aventura, com sua bike toda limpa, bagagem de 5 a 6kg na garupa da bike. Um momento de espera, afim de que Maurão possa surgir mas nada, vamos em frente; céu estrelado, lanternas acesas seguimos nosso caminho de 20 km para Valente, afim de encontrar nosso amigo Clauber, que inicialmente nos deu um 'cano', fazendo-nos aguardar 1h:15min... Então chamo o João, vamos embora que ele desistiu... Tomamos as bikes, seguimos nossas trilhas... De repente um louco, desesperando em um carro preto, diz: "cara, não acordei, foi mal" (risoss). Vai lá, pega tua bike e vamos embora. Asfalto, calor, curvas e muita empolgação - nossa viagem segue pelas estradas até são Domingos, uma parada para tomar um café (quente) que só, só ventilador e copinho de um lado para o outro para esfriar o danado. Após alguns minutos retornamos ao asfalto, Clauber empolgado dispara igual a Lance Amstrong, eu e João conversando... vai com calma que a viagem é longa, mas ele seguia rápido, creio que estava com pressa de comer a carne de bode em Capim Grosso/BA ou ficar descansando na rede em um ponto de ônibus nas Cabaças (transbordo). Experiências a parte, João e Joel também coloca pela primeira vez na vida suas bikes em uma BR; os três ciclistas desfrutando de belas paisagens e queimando-se neste sol do sertão. 
Cidade de Gavião/Ba
Percurso para Jacobina/Ba
Nossa seguinte parada é no municipio de Gavião, uma momento para hidratar-se com água de côco, fotos tiradas e vamos a Capim Grosso que o bode esta cheirando... Chegada as 11:30am para deliciar-se de um bode, pense em uns caras com fome... sem contar o sorverte de sobremesa e 2h de descanso, isso sim é preparação (não façam o que faço, façam o que digo). Vamos embora galera que Jaco e Bina nos esperam... O sol castiga tanto, durante esta viagem que um dos ciclistas começa a perder a sensibilidade em uma parte corpo: o Zé Cagado, para de funcionar durante o percurso, ele começa a preocupar-se, tenta de tudo expelir, mas nada sai. Durante o trajeto ele tem uma grande idéia de jogar água no radiador da prega, afim de que possa amenizar a situação, creio que essa foi a melhor coisa que ele fez, pois o resultado foi muito bom. No final seu 'rotinicleife' começou a assubiar de tal forma que ele ficou tão contete, mas tão feliz que realizou um monento ítimo, olhando passivamente e cautelosamente para a flor de laranjeira que brota entre as pernas, agradeçendo por ela não ter perdido a sua habilidade de produzir um som (particular), assim foi o sufoco do nosso amigo e ciclista Clauber. Quanto a João, um guerreiro, que surpreendeu a mim e, ele mesmo pelo seu desempenho na ida (sem caldo de galinha caipira), mas assim como Joel, não deixou de sair procurando na viagem a tal 'Tubaina' de Tuti Fruti, brincadeira amigos... desejar algo assim tão ilustre na pedalada. 
Almoço em Capim Grosso/BA
Não é para qualquer mente. Neste percurso de mais de horas, nosso amigo Clauber ver uma montanha e diz: ali esta Jacobina, óia ! Nossa mente preparada para receber a cidade depois de horas e horas de pedalada, (João que o diga), aparece "Jacobina", porém estava escrito na placa de trânsito (Jacobina 24km), eita!!! Matou os homens!!! Não tem cú/Zé Cagado que 'guente' Clauber, vai ter que pedalar em pé mesmo. João, vamos lá irá chegar. Ao chegarmos em Jacobina, fotos de recordações, amigos ciclistas nos esperam: Fernando, Patrick e Gilsão para nos recepcionar, na oportunidade e muito feliz pela chegada Clauber, nos brinda com champagne - um momento especial, pois acreditar, planejar com todas as dificuldades que é possível você alcançar seus objetivos, mesmo com dificuldades (diversas), assim somos os amantes do ciclismo. 

Amigos em Itaitú
Patrick, Joel, Gilsão, Rogério e João Garcia











2º Dia: Amanhã – Depois de um bom descanso, acordamos (Eu e João) cedo para irmos pedalar com alguns componentes (Gilson, Patrick e Guilherme) em Itaitu, saímos as 6:30 am chegamos. Curtindo belas paisagens, subidas, descidas, passando por lugares bem no estilo aventureiro com muitas pedras (bicicleta no ombro e nas costas), chegamos a cachoeira Véu da Noiva; lugar muito bonito e agradável. Após algumas horas, voltamos para o povoado de Itaitu para comer uma deliciosa galinha caipira com pirão, sobre a orientação do nosso amigo Gilson. E, ao terminar caminho da casa, pedalada a Jacobina para finalizar mais um dia.

De volta para casa
3ºDia: Domingo, de volta para casa – uma ideia que se passa em mente ao deparamos no longo caminho a percorrer, são mais 172km de aventuras, calor e muita água para tomar. Saímos as 6h am, um dia bonito com sol, ventos fortes que vem contra nossas bikes exigindo um grau de esforço mas elevado; nossa pedalada segue em um ritmo agradável com aproximadamente 18km/h, pois ciente estávamos que teria muitas estradas a trilhar. Durante nosso percurso até a cidade de Capim Grosso, antes de chegar a uma pequena cidade chamada: Paraíso, nos encontramos com dois ciclistas acima de 50 anos que estavam mantendo suas pedaladas em dias, vindo de Jacobina ambos nos acompanharam por 8km, eles tinha sua meta a finalizar em Paraíso, acompanhamos eles para um lanche, tiramos fotos juntos: eles retornaram a Jacobina e, nós seguimos o trajeto de volta para casa. Nossa viagem é longa, não podemos perder uma oportunidade, ai: parada obrigatória para comer pão manual no Junco (risos). 
Como sempre.
Em seguida, Capim Grosso, mas uma pausa para o lanche (banana), deixamos para almoçar em Itatiaia (14km), no qual deliciamos de uma rabada, descartando o sabor da carne de sol (que não era nada de sol), após isso um sono, o cansaço em função da temperatura alta, dormimos por 1h 30min, em um ponto de ônibus, quando decidimos retornar pela estrada de chão (Pereira, Riacho da Onça...), talvez uma decisão correta para ganhar tempo, mas percebemos que no final tornou-se mas difícil em função do horário que chegamos e, a dificuldade em pedalar sobre muita terra e costela de vaca. Tanto é que nos atrasamos tanto, que dois componentes da equipe trilhar saúde e aventura (Eduardo e Roberto), foi ao nosso encontro para dar apoio e incentivo. 
Serra da Caraconha
Bem, chegando ao Morro dos Lopes, toda equipe estava a nossa espera com tamanha expectativa sobre o comprometimento, dedicação destes dois loucos (Joel e João Garcia), que superou suas forças para mostrar as possibilidades de um espírito aventureiro. 



O que fica:

• A possibilidade de ter conhecido lugares e pessoas que de carro as oportunidades são muito pequenas; 
• A capacidade de conhecer o limite pessoal de cada um, respeitando e sabendo até quando podemos nos dispor para a entrega ao pedal. 
• O compartir, o desfrutar de momentos cômicos com amigos. 
• A admiração de belas paisagens. 
• Novas amizades. 


• Entusiasmo e esforços dos amigos ciclistas (João e Clauber) que conduziram com muito humor para alcançar a meta.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Santaluz - Serra da Caraconha



Dia 16/12/2012, começa com saída no Tanque Grande, Joao Garcia espera-me para irmos trilhar sobre um chão repleto de 'costela de vaca', clima quente e muita aventura. Assim é o nosso passeio, que de forma tranquila as rodas das bicicletas vão desafiando o chão com bastante terra, tornando assim o nível mediano em função desta caracteristica. Nossa primira passagem em povoado é o Morro do Lopes; em seguinda Mucambinho - um local de assentamento, onde pessoas provenientes de diversos lugares da região e, do estado encontrou seu pedaço de terra. Aqui um convite a parte para conhecer um calderão de água e, um cerdado de pedras que segundo moradores foram construido por escravos, local ainda em estudo.
Na saída, outro convite: João, me convida para comer pão manual (eita saudade), comi 3 pãe com café, assim como ele que comeu 2 pães. O casal dono do estabelecimento educados foram bem receptivos para conosco, questionando sobre nossas aventuras e loucuras (risos). Nos despedimos e seguimos viajem, após km fomos visiar amigos (as) de João, o Sr. Paulo e familia e Rosânia, mas antes na casa de Sr. Paulo, sua esposa e familia, pessoas ótimas nos ofertaram água, um café e o almoço (nada melhor), porém o almoço deixamos para o retorno - engraçado que João ainda teve dúvida em aceitar, eu como não conhecia a familia, mas conheço a comida aceitei na hora o convite. Nossa viagem continua, passamos agora na casa de Rosania Trabuco, amiga e mulher guerreira do sertão nordestino, batemos um papo legal, elas nos passou orientações para chegada a Serra da Caraconha e assim seguiamos. Neste caminho de ida, bate papo, apoio de pessoas que compartiram de suas águas conosco, fotos, chegamos a Serra; uma aventura maior ainda estaria a acontecer: momentos cômicos e mais fotos.
Escodemos nossas bici na caatiga, subimos a montanha entre pedras e vegetação, paradas para pensar como subir, descanso, fotos e assim seguiamos ao primeiro local chamado: Pulo do Bode (descanso e reflexão) para admirar a paisagem bonita que este local proporciona. Seguindo subindo, vamos em busca da Toca da Onça, local de difícil acesso, passagens curtas, sem acessório nenhum para escalada, mas somos desbravadores e queremos alcançar o máximo (risos), então subindo sobre as rochas tentando alcançar a 3º e última parte da montanha, fomos limitado, paramos, pensamos; não havia como mais subir, a falta de estrutura no local tornava o mesmo perigoso a vida e algo grave poderia acontecer, então decidimos retornar - aqui uma outra parte difícl, descer. Depois de algum tempo, ao chegarmos em solo firme, tomamos nossa bike e retornamos a casa de Sr. Paulo para almoçar, ai sim... pense num almoço que estava uma delícia, comi de tudo e mais um pouco, para completar no final a senhora e suas filhas vieram com um sorvete de maracujá (uau!). Sentei no sofá após comer tudo, começei a ter sono... procurei o 'passeio' do lado externo da casa e tirei aquele velho peteleco de 1h. Enfim, tivemos que partir a Santaluz e, muito satisfeito fiquei em conhecer essa familia atenciosa, muito educada e bastante receptiva. Na volta para casa, outra vez uma passada no Mucambinho para comer um pãozinho manual que é de lei a partir de agora. E, assim foi um pouco do nosso dia que encerrou-se com um por do sol muito bonito.




Santaluz - Barbaço (Trilha da Diretoria)


Amanhecer o dia com estrela e a árvore de natal luzense, ao fundo o nascer do sol bonito. Saída do Tanque Grande, rumo ao Barbaço! Estradas curtas, muita areia pelo caminho... Velhas recordações que passaram de alguns caminhos da minha infância ao lado de amigos da rua João Matos em Santaluz\Ba. Desfrutar destes momentos; sendo que o mas infeliz em ver nossa caatinga sendo destruida pelas mãos dos homens, faltando respeito aos primórdios naturais que ali fizeram suas obras sobre a engenharia da mãe natureza. E, daí o apelo, a consciência, vamos preservar o que é nosso!

Barragem do Barbaço